Aos primeiros sinais de esquecimento ou palavras que ficam “na ponta da língua” os familiares ficam atentos à doença de Alzheimer. Mesmo que ainda não tenha cura, existe como estabilizar as perdas das funções cognitivas com medicação, associada à Reabilitação Cognitiva, diz o geriatra Alexandre Busse.
O cérebro não é uma estrutura fixa e imutável, pois as conexões neurais entre diferentes regiões do cérebro podem se reorganizar, mesmo após lesões cerebrais. O paciente com Alzheimer pode postergar o declínio cognitivo devido a esse princípio.
O estímulo ao cérebro através da Reabilitação Cognitiva melhora não apenas a qualidade de vida do paciente, mas também de quem está ao seu lado, minimizando sintomas depressivos, ansiosos e comportamentais, diz a neuropsicóloga Gislaine Gil.